terça-feira, 20 de abril de 2010

Ir ao cinema




Como é bom ir no cinema. Até para um velho drunk como eu. Desde que eu fui a primeira vez ver a telona de perto foi muito bacana. E eu fui ver um filme do Didi (que merda né?).

O cinema é um lugar a parte do mundo. Por mais que a sua cabeça esteja cheia de problemas, ao entrar lá, tudo vai embora. Você se teletransporta para um mundo mágico. Ele pode ser de faroeste, urbano, pode ser em outro planeta, ou nesse mesmo, com uma história maluca... Essa sensação faz a nossa mente vibrar, de verdade.

Eu me lembro que fui em bons momentos no cinema, com vários amigos, ver várias estréias de bons filmes. E muitas vezes fui só também, se bem que ir sozinho não é uma boa opção pra mim. É ruim.

Esse ano na minha faculdade eu estou começando a ter aula de realização audiovisual, e a aprender um pouco mais sobre cinema. Sinceramente eu não me imaginava tendo uma relação mais íntima com cinema e produções de vídeo na minha vida. Pensava ser essa pobre alma imortal apenas mais um admirador leigo e ignorante dessa nobre arte.

Eu não me imaginava com vocação para a sétima arte, mas realmente posso admitir que é muito bom me familiarizar com ela. Aprender a escrever roteiros, filmar, estar no meio da coisa. É algo que faz a gente se sentir vivo. Espero poder evoluir nessas aulas que vem ao decorrer desse ano, e de preferência não tão drunk, hehe.

Um filme muito bom que eu vi na faculdade foi sobre o que meu professor-que-odeia-tudo disse ser o primeiro filme de ficção já feito.

Quando ninguém botava fé no potencial que a filmagem tinha em uma época muito das antigas, um tal gênio criativo chamado Georges Méliès conseguiu fazer uma mistura de gravação e teatro, em 1902, fazendo o filme Trip to the moon.

Muito interessante como um cara desses soube ousar! Deixou esse bêbado velho que vos fala de boca no chão. O filme é mudo e o jeito como ele é feito é bem peculiar para o que estamos acostumados. A câmera filma todos os atores ao mesmo tempo, como num palco de teatro e na sala de exibição do filme, um homem narra os eventos que se passam no filme, enquanto outro tiozinho toca o piano, sendo o "Sr. Trilha Sonora Ao vivo"

Levando-se em conta a época em que foi feito (1902, rá!), toda a ideia de ficção que se tinha na época, e que é mostrada no filme, cenários, encenações com movimentos cartunescos torna essa uma obra fascinante!

Confiram



Com certeza falarei de cinema outras vezes aqui :D

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